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Oficina de Rede de Pesca

A pesca é a principal atividade econômica das comunidades caiçaras de Castelhanos, que dedicam horas do dia para tecer e arrumar as redes que ficam abertas na areia da praia, esperando o tratamento adequado para serem utilizadas novamente. 

As oficinas de rede são ministradas por pescadores artesanais que confeccionam e preparam as redes para o exercício das atividades de pesca tradicionais. Elas são realizadas ao ar livre, entre as canoas e árvores que compõem a paisagem da Praia de Castelhanos.

 

Os visitantes são convidados a aprender como fazer uma autêntica rede de pesca e entender os diferentes tipos de rede, artes de pesca e suas características. Vamos aprender as diferenças entre Rede Boiada, Rede de Fundo e o Cerco Flutuante, muito utilizados pelos pescadores locais. Ao final da oficina, o visitante poderá levar com ele a rede que produziu, além da sensação de ter vivido uma experiência única.

DURAÇÃO - 2 horas

RESTRIÇÕES - não há

IDADE - a partir dos 10 anos.

VALORES POR PESSOA - Fale com a gente!
INFORMAÇÕES IMPORTANTES - Acesse Aqui!

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Oficina de Peixe Seco de Varal

A oficina de secagem do peixe é realizada por Adriano, Arlindo, Quininho e Cilene, caiçaras tradicionais da Baía de Castelhanos.

Essa técnica de secagem, que eles aprenderam com seus pais e avós, foi muito importante quando o turismo ainda não existia e a comunidade tradicional não conseguia vender o seu pescado fresco como nos dias de hoje.

Naquela época, os antigos contavam que eles secavam o peixe com sal para ter estoque de comida em outras épocas do ano. Também faziam grandes sacos de peixe seco e carregavam na estrada até a cidade para vender nos mercados locais.

Essa técnica consiste em espalmar o peixe, tirar toda a barrigada, passar sal e deixar no varal ao sol até secar. Na oficina, vamos fazer todo o processo, e ao final você poderá levar o peixe para terminar de curar em sua casa, no seu varal. 

DURAÇÃO - 2 horas

RESTRIÇÕES - não há

IDADE -a partir dos 6 anos
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Oficina de Biojoias

Na oficina de brinco que será realizada por Laureana ou Laurinda, artesãs caiçaras da Praia de Castelhanos, você irá aprender a produzir bijuterias a partir das escamas, galhas e barbatanas dos peixes.

Ao longo da aula, será demonstrado o processo de limpeza do peixe, além da secagem, tingimento (natural) e todo o preparo necessário para que essa matéria-prima seja transformada em brincos.

O intuito da oficina é demonstrar que, a partir das partes do pescado que seriam descartadas, é possível criar biojoias e gerar renda para as comunidades tradicionais.


DURAÇÃO - 2 horas
RESTRIÇÕES – não há
IDADE - a partir dos 10 anos
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Oficina de Cocada

Até a década de 60, a cocada não era algo comum entre as comunidades caiçaras da Baía de Castelhanos como o doce de banana, fruta tradicionalmente plantada em toda a região. Não havia coqueiros. Eles chegaram junto com o processo de grilagem de terras em Ilhabela e se espalharam da Praia Vermelha para as outras praias da baía. Só então a cocada passou a adoçar a vida do caiçara.
 

A produção começa com a ralagem, que antigamente era feita em latas de óleo cortadas ao meio e perfuradas com prego. O coco ralado segue para os tachos no fogão a lenha, sempre acompanhado de muito açúcar. Dependendo do ponto, tem-se a cocada branca ou a preta, que se faz com açúcar queimado.

Depois do tacho, a massa é esticada para a secagem em uma grossura de 2 cm em uma tábua grande e, em seguida, porcionada. Nessa oficina imersiva, o visitante irá conhecer esse processo de produção, degustar as cocadas branca e queimada e levar uma amostra para a família!


DURAÇÃO - 2 horas
RESTRIÇÕES – não há

IDADE MÍNIMA INDICADA - 6 anos
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Oficina de Canoa

A oficina de pequenas canoas é ministrada por Lauro ou Quininho, caiçaras do Canto da Lagoa, que demonstrarão, na prática, o processo de construção de uma canoa desde o início, abordando a escolha da árvore, até a medição e a técnica de cavar a madeira.

 

Nesta aula, exploraremos as técnicas utilizadas pelos construtores navais da nossa comunidade, assim como a fase da lua mais propícia para a retirada da madeira da mata.

Durante a oficina, cada aluno receberá um kit de marcenaria para se aventurar na construção de sua própria canoa e aprender essa arte milenar com um dos mais tradicionais construtores da nossa região.


DURAÇÃO - 3 horas

RESTRIÇÕES – não há

IDADE - a partir dos 12 anos
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Oficina de Gaiola

Os caiçaras antigos tinham como costume criar passarinhos em gaiolas nas varandas das casas.

Elas também eram usadas para capturar algumas espécies destinadas à alimentação nas épocas em que o mar não estava para peixe.
 

Atualmente, a arte de fazer gaiolas é quase inexistente, e quando um caiçara carrega os conhecimentos da extração dos recursos madeireiros necessários e da produção da gaiola, ele ressignifica esse saber, que representa hábitos alimentares e a forma como os antigos se relacionavam com o meio, tornando-a um artesanato de altíssimo valor para a cultura caiçara. Oferecer essa oficina é uma forma de resistência e de transmitir o saber fazer dos antepassados às novas gerações. 
 

Quem ministra a Oficina é Adriano, um caiçara tradicional do Canto do Ribeirão, que aprendeu a técnica de confecção de gaiolas com seus pais e avós. Guardião desse conhecimento ancestral, ele é um dos poucos caiçaras que ainda dominam a prática. As oficinas acontecem no quintal de sua casa, no Canto da Lagoa, em Castelhanos.
 

Durante a oficina, os participantes confeccionam suas próprias gaiolas sob a orientação do mestre, utilizando varetas e ponteiras de bambu previamente identificadas por ele (peça 1, 2, 3, etc.). A preparação do bambu e flecha (corte e lixamento) será realizada pelo oficineiro cerca de 15 dias antes, garantindo encaixes precisos e um acabamento delicado, mantendo o feitio tradicional da comunidade. Ao final, cada aluno poderá levar sua própria gaiola para casa, carregando assim um pouco da nossa história consigo.


DURAÇÃO - 3 horas 

RESTRIÇÕES – não há

IDADE -  a partir dos 12 anos

VALORES POR PESSOA -  Fale com a gente!

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Oficina de Farinha

A “Farinhada”, ou a feitura da farinha, é um modo de transmissão de saberes e fazeres que sobrevivem há gerações. Antigamente, as casas de farinha estavam presentes em todas as comunidades tradicionais, tendo em vista sua importância na alimentação junto ao pescado e à banana. Mas com a criação do Parque Estadual de Ilhabela, muitas áreas de roça foram proibidas e as casas de farinha, abandonadas. O resgate da produção de farinha é um movimento de resistência. É uma forma de manter viva a cultura caiçara.

A produção se inicia dias antes da torra, com a colheita da mandioca. As roças caiçaras se estendem pelos morros e encostas no entorno das florestas da Baía de Castelhanos. Depois, a comunidade se junta nos quintais, principalmente mulheres e crianças, para fazer a raspagem, que descasca a mandioca para, então, levá-la à casa de farinha, onde é ralada, prensada e torrada. A casa de farinha é um espaço comunitário que conta com a tecnologia social (equipamentos e procedimentos) desenvolvida para beneficiar a mandioca. A farinha torrada é ensacada e vendida. Esse processo inteiro demora cerca de 2 dias.

Entre as etapas de ralagem e torra, é servido um almoço e a mandioca é o atrativo central dessa refeição. Ao final do processo, o visitante leva 250 gramas de farinha para degustar em casa!

Existem duas formas de vivenciar a Farinhada:
- Roteiro de 1 dia: caso queira participar em uma modalidade mais curta, o turista pode passar o dia e acompanhar a ralagem e a torra.
- Roteiro de 3 dias: para participar de todas as etapas da produção, desde a colheita da mandioca até a torra, o turista deve pernoitar na comunidade.


DURAÇÃO - experiência parcial 1 dia / experiência completa 3 dias 

RESTRIÇÕES – mulheres grávidas; pessoas com estado de saúde delicado, deficiência ou mobilidade reduzida. Sobre restrições alimentares, precisamos ser informados com antecedência.

IDADE -  a partir dos 6 anos

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GRUPO MÍNIMO - 10 pessoas 

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